Fiquei sabendo hoje, pela Internet, que a Câmara Federal quer bloquear a entrada dos reporteres do CQC - Custe o Que Custar - programa da Band, e processar a emissora porque o programa simulou uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional), que circulou entre os deputados e que foi assinada por vários deles; a tal "PEC" pedia a inserção de uma garrafa de cachaça na cesta básica. Depois de ter conseguido um número significativo de assinaturas, a reporter CQC abordou os deputados que assinaram para perguntar se sabiam do assunto abordado pela PEC; a maioria não soube responder. UM, que não quis dizer que não sabia, depois de tomar conhecimento, disse que concordava com o ítem, pois precisamos respeitar as preferências do povo brasileiro. Então!
Acho engraçado a Câmara querer barrar reporteres e processar veículos de comunicação, ao invés de barrar e processar deputados que não sabem nem o que assinam e ainda querem embriagar todo mundo (brincadeirinha); mas isso deve ser para não contrariar o presidente. Não se pode e nem se deve barrar reporteres em serviço (não a serviço), pois eles não tem culpa se o Congresso Nacional fornece farto e variado material para o programa. Se quiserem processar a emissora pela brincadeira, processem, mas o programa mostrou todas as falhas do processo legislativo: uma PEC fantasma (mas com fantasmas eles estão acostumados); um proponente que ninguém sabia quem era (mas são tantos deputados, não é? como saber de todos? coitados!); e uma proposta de altíssima importância para a cesta básica dos brasileiros e brasileiras (quem pode viver sem uma cachacinha?).
O povo brasilerio poderia, e deveria, processá-los - os deputados -, claro! Somos nós que pagamos aqueles altos, imensos, incomensuráveis salários, para eles ficarem de bricadeira lá dentro. Não é o programa CQC que é de humor, são aqueles caras ali, os deputados e deputadas, fazendo HUMOR NEGRO com as nossas vidas e nosso dinheiro.
E se preparem, vem aí o maior programa de teatro de comédia do país: o programa eleitoral. Aguardem!
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