terça-feira, 10 de agosto de 2010

PERGUNTEI À MARINA...

Marina, a sua candidatura recupera minha alegria em votar. Já passou muito o tempo de uma mulher se colocar nessa disputa para ocupar um cargo que lhe é de direito, já que representa a maioria da população; mas teria que ser uma mulher com discurso e atitude próprios, que não esteja a serviço do poder vigente(ainda). Qdo falo com tanta veemência da minha escolha sou questionada sobre o fato de querer uma evangélica no poder. Confesso que nunca levei isso em conta, porque acredito que não seja essa a sua orientação política. A religião da candidata não me interessa, entendo que ela tenha a religião como apoio espiritual e não como cartilha, manual de instrução e, muito menos, como constituição federal. Uma presidenta, um governante qualquer, pode ter sua religião, mas não pode querer trazer para o governo e para o povo a sua crença; nosso país é laico, todas e todos temos direito a escolher a orientação religiosa que mais nos atenda; uma presidenta não pode aproveitar o espaço político para arrebanhamento religioso. Mas isso tudo sou eu que penso, eu faria assim, e você?

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