sexta-feira, 17 de julho de 2015

ARTE POSTAL, MONOTIPIA E COLAGEM... COM JOÃO BOSCO CAMPINAS/SP


Oficinas de Artes Plásticas: Iniciação à Monotipia, Colagem e Arte Postal
Início: 22 de julho
Local: túnel 1 da plataforma (próximo ao vagão de bonecos)
Ministrante: João Bosco
Duas turmas às quartas
das 9h às 12h
das 19h às 22h
Prazo de inscrições: 19/07
Forma de seleção: primeiros inscritos.
30 vagas
Contato: João Bosco – j.bosko55@hotmail.com.br ou (19) 997909852

A partir do dia 22 de julho, o artista plástico João Bosco ministrará na Estação Cultura de Campinas oficinas de iniciação à Monotipia, Colagem e Arte Postal.
As oficinas acontecerão em módulos às quartas-feiras em duas turmas: das 9h às 12h e das 19h às 22h. As inscrições podem ser feitas neste link.
As oficinas são direcionadas a estudantes de arte e educação, profissionais na área de arte e da educação, saúde mental, agentes culturais e público em geral a partir de 15 anos.
Colagem:
Percepção da abrangência da técnica; apresentação e análise de vários artistas para perceber a diversidade em que esse recurso é utilizado nas colagens sobre papel e tela e assemblage. J. Dubuffet, J. Carnell, J. Musatti, Picasso, D. Senise, Matisse, Dali, M. Ernst, F Kahlo, L. Ferrari, E.Carmi e outros. Apresentação dessa diversidade para considerar em que esferas ela pode ser percebida e os significados/valor da colagem aí sugeridos (colagem em tela tem o mesmo significado da colagem que ilustra um livro? Por exemplo). Os(as) alunos(as) deverão levar retalhos de papel de cores e texturas diversas, tesoura e/ou estilete, cola branca e/ou bastão.
Arte Postal:
A arte postal é uma prática “silenciosa” de arte que se renova e fortalece no decorrer dos anos e a despeito das inovações tecnológicas que facilitam a comunicação. Uma troca estética de percepções, a construção de um discurso visual em dimensões mínimas a um remetente, ou seja, a um alguém, faz da arte postal uma manifestação que sinaliza a necessidade e efetivação criativa de diálogo e também a ousadia de percorrer caminhos “não oficiais” de existência, de “arte menor” e marginal, hoje é uma manifestação pulsante e inclusiva, ou seja, aberta a todos em todos os lugares, tem uma abrangência global e respeita o tempo postal, ou seja, um tempo que implica movimento, trânsito, percurso. A própria prática resgata uma poesia: espera e desprendimento, postal feito, há o envio e nisso um pouco de si. A arte postal circula, é movimento de estéticas e ideias e sensibilidades compartilhadas. Os(as) alunos(as) deverão levar materiais, como papel, cola, revistas, jornais, etc.
Monotipia:
A técnica da monotipia permite a surpresa, no sentido em que o traço e o desenho revelam-se em avesso, com forças e linhas não de todo previstas. Assim, ao mesmo tempo em que é uma expressão, é de igual forma o encontro com o imprevisto e com o lidar/ incorporar através do movimento do gesto e da criativa intervenção. Os(as) participantes poderão encontrar na monotipia um recurso para ampliar o próprio repertório, bem como provocar novas posturas diante do imprevisto, pois ao contrário da xilogravura, por exemplo, a monotipia permite a expansão do gesto do imprevisto e improviso, o que dá margem para uma maior expressão e espontaneidade, da mesma forma que desafia por não ter total controle da tinta e sua impressão no papel. Os(as) alunos(as) deverão levar materiais, como papel e caneta.

Um comentário:

E aí, o que é que vc achou disso?