quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

ESTAÇÃO DAS ARTES VISUAIS ABRE SUA AGENDA EM 2017 CAMPINAS/SP.















ESTAÇÃO DAS ARTES VISUAIS ABRE SUA AGENDA EM 2017

No sábado, 11 de fevereiro, a partir das 16h30min,  a primeira edição da Estação das Artes Visuais de 2017, na Estação Cultura.
Estação das Artes Visuais é uma iniciativa da parceria entre a Coordenadoria da Estação Cultura, a Rede Usina Geradora, Ateliê da Estação e Ateliê Aquastre, representado pelo artista João Bosco.
A primeira edição trará três exposições com linguagens diferentes e técnicas  variadas.
No saguão principal, o público poderá  visitar  25 objetos em metal,  nas dimensões que  variam de 0,70cm a 2,5m do artista New que  desenvolve seu trabalho a partir de sucata. Ele esculpe de forma minuciosa animais míticos, peixes e aves a partir de materiais coletados no ferro-velho, elementos que foram jogados no lixo, os quais, nas mãos dele, viram artigos de arte.
Nas salas 8 e  9, as artistas Maria A. S. Vieira e Eni Ilis  investigam  o mundo, a  concepção de realidade , a relação entre a humanidade e o cosmo através das suas mostras.
Mandalas é o título e fonte de  inspiração do trabalho  de  Maria A. S. Vieira que trará uma instalação com 13 mandalas em dimensões diversas e técnicas  mistas envolvendo reciclagem.
Mandala é uma palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo.  Concentração de energia, e universalmente mandala é o símbolo da integração e da harmonia. Também utilizada por Carl Jung dentro dos processos de representatividade simbólica e estudos de personalidade do indivíduo.  Pode ser usada na decoração como instrumento de restabelecimento da energia e harmonia do ambiente e em processos transpessoais, como a sua contemplação pode inspirar a serenidade e ajudar a reencontrar um sentido e ordem na vida.  Para a artista — “Toda Mandala é a exposição plástica e visual do retorno à unidade símbolo da totalidade, da integração e da harmonia.” E completa: —“As Mandalas que faço são inspiradas em símbolos radiônicos e esotéricos, têm como base o hexágono, símbolo do perfeito equilíbrio. Entre os símbolos inseridos ênfase na espiral áurea, e também símbolos do infinito, corações, flor de lis, semente ou flor da vida.”
Eni Ilis, traz a mostra Geografias Internas com 15 desenhos de esferográfica sobre papel, a artista  é autodidata e atua no movimento de arte-postal.
A artista mostra a força do traço  pela delicadeza e  domínio da técnica que flui intensa e forte em um desenho que demonstra a sua segurança ao fazer. Seu desenho corre sem hesitar e se se retém, em algum momento, é apenas para demonstrar de forma mais incisiva o que já se sabe. Uma espécie de parada para reforçar o que se quer afirmar, como quem diz: “ei, é isto mesmo que você está vendo”. As linhas de Eni é provocante  e conduz para dentro de seu universo onírico, mitológico, fabuloso que beiram o surreal.  Constrói uma realidade suspensa, que questiona a realidade.
O desenho faz parte da história da própria humanidade. As presunções originárias desta ação são como uma forma para se materializar nosso entendimento do mundo. O desenho pode ser entendido como um canal ou meio para a construção de uma possível realidade  às vezes utópica, mas,  que pode gerar conhecimento e transformar o mundo real. O trabalho de Ení revela do mundo, mesmo quando discute algo íntimo, pessoal.  É possível encontrar características universais, humanas, dores, medos, amores, alegrias, tristezas, uma infinidade de sentimentos e sensações.  Ainda que a artista recorra apenas ao seu universo pessoal, quando fala de si acaba por falar com todos. Portanto, seu desenho se torna um exercício de meditação e introspecção coletiva.
SERVIÇO:
Exposições:
“ NEW”-  New
“MANDALAS “ - Maria A. S. Vieira
“GEOGRAFIAS INTERNAS  ” -  Eni Ilis
Abertura: 11/02 às 16h30
De 11/02 a 25/03
De segunda a sábado das 8h às 22h domingo das 9h às 20h.
Local: Estação Cultura.
Praça Marechal Floriano Peixoto, s/n - Campinas.
Estacionamento gratuito com entrada pela Rua Francisco Teodoro, 1050 - Vila Industrial
Entrada: gratuita


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