sexta-feira, 29 de outubro de 2010

JOÃOZINHO, QUE BONITINHO....

Joãozinho chega cedo ao colégio e diz à professora:

- Tia lá em casa nasceram oito cachorrinhos e todos vão votar na Dilma.

- É mesmo! Diz a professora petista toda feliz...

Uns quatro ou cinco dias após, o Joãozinho novamente chega à professora e diz:

- Tia lá em casa nasceram oito cachorrinhos e cinco vão votar na Dilma.

Então a professora intrigada pergunta:

- Ué? Não eram oito cãezinhos???

- Eram, mas três já abriram os olhinhos !!!!

CIRO GOMES COM A PALAVRA - ELE SABE TUDO, TUDO MESMO...

Acho que já postei esse, mas vale a pena ver de novo...

 http://www.youtube.com/watch?v=pOO1M8OZpEI&feature=player_embedded

GOLPE NA PETROBRÁS

O golpe na Petrobrás - Carlos Alberto Sardenberg


Jornal O Globo, de 02/10/10

... " A operação, em termos simples: o governo vendeu para a Petrobrás 5 bilhões de barris de petróleo que estão enterrados em algum lugar do pré-sal. Cobrou por isso uns R$ 72 bilhões. Logo, a Petrobrás ficou devendo essa grana, pelo direito de lá na frente pesquisar, perfurar, explorar e finalmente retirar o óleo do fundo do mar.
Em seguida, a Petrobrás abre seu capital e oferece ações no mercado. O governo central (Tesouro) compra parte destas ações, pelas quais deveria pagar à estatal uns R$ 45 bilhões. Mas como tem um crédito pelos barris "a futuro", abate apenas o valor da conta e continua credor da Petrobrás de cerca de R$ 27 bilhões.
Você pensa que o negócio acabou com a estatal mandando um cheque nesse valor para o caixa do governo? Se pensou está na era da contabilidade pré-Lula.
A Petrobrás não vai pagar, mas o governo federal vai registrar como receita e assim vai fazer neste mês o maior superávit da história.
Ainda vai pegar parte desse dinheiro e emprestar para o BNDES fazer o quê? Pagar as ações da Petrobrás!
Resumo: o governo não colocou um centavo, mas comprou mais ações da Petrobrás, aumentou sua participação e ainda recebeu de troco R$ 27 bilhões. Não é o máximo? Nada nesta mão, nada na outra e ... eis 27 bilhões!!!!
Além disso, o governo assume 51% das ações, com direito a voto e veto, nomeia a diretoria, traça estratégias de administração e estatiza praticamente a Petrobrás.
Agora a Petrobrás, na prática, acaba sendo do governo, podendo-se pressupor toda a espécie de safadeza que virá no governo seguinte.
Acha que acabou? Nada disso. Se você dividir 72 bilhões por 5 bilhões vai encontrar o valor de 14,4 reais que são US 8.7, o preço do barril de petróleo que está super faturado. Na crise do petróleo 1973, a maior da história, chegou a US 11.4.
Analistas acreditam que a tendência será do preço do petróleo cair ainda mais se for confirmado uma segunda crise financeira que está por vir.
E assim, o governo Lula vai estatizando a maior empresa do Brasil (a quarta do mundo), sem pôr um centavo do próprio bolso, tudo na cara dos idiotas brasileiros, e na da oposição mais sem qualidade que este país conheceu!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

ÚLTIMOS DIAS DE "PROFANO" & "SAGRADO"

Um oásis nesta semana de tensões, angústias e medos.
A exposição Profano está chegando ao final, no próximo dia 30, deixando grandes alegrias e ótimas lembranças.
Aqui, algumas imagens do vernissage.

Presença de amigos queridos - Wilson, maridão da querida Ângela.

Minha amiga Tininha...Poderia ter sido a musa dessa obra.

No fundo, nunca fui santa... Nunca mesmo...

Nós duas...

A matéria de que sou feita...Saudade da minha amiga, mestra e curadora Aline Essenburg...

Quadro de chaves. Por que não?

Ausência. Espaços vazios, abertos...

Nuamente.
Como diz Martha Medeiros, bom mesmo é não poder ser imitada...hehehe...

Metamorfoseando.
Há que pensar.

Teve gente pensando...

E gente curtindo...Eu!

Ao lado de tudo isso, a esposição Sagrado faz o contraponto. O diálogo entre as duas exposições é imperdível. Aproveitem, é só até o dia 30, depois de amanhã.

FICHA LIMPA: MUITO BARULHO POR QUASE NADA.

Pois é, "Ficha Limpa" passou.
Depois de muito bla bla blá!!! muito jogo de cena e muito tempo e dinheiro perdidos, passou a tal da ficha limpa pra pegar quem? Roriz, Jáder Barbalho...O que representa um Roriz, por exemplo, diante dos bandidos "de ponta" que andam soltos por aí?

Quem mais mesmo? Cadê o pessoal do Mensalão?
Quer dizer que se vc roubou, mas não foi denunciado, vc não é ladrão? Se vc matou, mas não foi preso, vc não é assassino? Se vc pagou ou recebeu propina, mas não foi indiciado, mesmo que as provas sejam muitas e públicas, gravadas e publicadas em todos os veículos de comunicação, vc não é corrupto?
Essa história de que todo mundo é inocente até que se prove em contrário, aqui no Brasil, não poderia ser aplicado, porque é difícil o reconhecimento da culpa, principalmente se o culpado tiver costas largas; a lei espera a denúncia, demora para apurar, sei lá que processos são esses, só sei que a coisa não anda quando os caras são poderosos.
Só sei que Genuíno, por exemplo, está solto e muitos outros.
Portanto, não vejo muito motivo para ficar feliz com essa nova lei, porque tem muita gente podre por aí, com a ficha bem limpinha.
E o povo pagando caro por isso; pagando caro pelos altíssimos salários de legisladores e juízes.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

POR QUE ZIRALDO APOIA DILMA?

Este governo lhe dá Bolsa Ditadura.
Sabemos que muitas/os foram perseguidas/os, torturadas/os,
mortas/os; que famílias sofreram perdas irreparáveis, que a época da ditadura foi cruel e tudo mais.
Mas hoje estamos na democradura, onde uns podem e outros não, mas o discurso é de que todo mundo pode.
Será que porque foi perseguido pela ditadura, Ziraldo perdeu sua capacidade de trabalho e precisa receber uma idenização tão alta e uma pensão mensal que lhe garantem uma boa vida até a morte? E por que nós, que lutamos pela nossa sobrevivência, e que muitas/os também sofremos com a ditadura, temos que pagar por isso? Por que ele precisa ficar milionário por um dia ter tido coragem de defender o seu país? Isso tem preço? Virou meio de vida? Ou como diz Millôr Fernandes: "Quer dizer que aquilo não era ideologia, era investimento?"

É por essas e outras que tem tanta gente apoiando Dilma e este governo que faz tanta gracinha com o dinheiro do povo.
Vejam aí a matéria e os "argumentos".

Anistia: Ziraldo e Jaguar vão receber indenização e pensão mensal


Publicada em 04/04/2008 às 23h18m

Paula Autran e Marcelo Dutra - O Globo

RIO - Indenizados com outros 18 jornalistas por perseguição política, os cartunistas Jaguar e Ziraldo receberam nesta sexta-feira direito a indenizações de R$ 1.027.383,29 e R$ 1.000.253,24 respectivamente, além de prestação mensal permanente e contínua de R$ 4.375,88 cada um. Foram os valores mais altos alcançados nas contas da dívida retroativa calculada pela Comissão de Anistia, que realizou durante toda a tarde uma sessão de julgamento no auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio, como parte do programa Caravana da Anistia.


Os anistiados têm 30 dias para recorrer do valor arbitrado e não há previsão para o início do recebimento do dinheiro. O advogado Humberto Jansen, que representou Jaguar e os jornalistas Nilson Nobre (que recebeu indenização de R$ 911.204,08) e Carlos Guilherme Penafiel (R$ 609.487,15), já avisou que recorrerá, após ouvir seus clientes, ausentes na cerimônia:

- "Não achei que se fez justiça. Estou condenado a insistir. Até há bem pouco tempo o valor era maior. Ocorre que eles, repentinamente, decidiram anistiar todo mundo. E acabaram mudando os valores. Se for preciso, entro com um mandado de segurança alegando erro do ministro da Justiça, que é quem vai assinar o que está sendo decidido aqui".

Já para Ziraldo - que disse não ter contratado advogado nem anexado qualquer documento ao pedido de indenização, aberto em 1990 pelo Sindicato dos Jornalistas - é boa a sensação de chegar aos 75 anos aprovado por seus pares.

- Eu quero que morra quem está criticando. Porque é tudo cagão e não botou o dedo na seringa. Enquanto eu estava xingando o Figueiredo e fazendo charge contra todo mundo, eles estavam servindo à ditadura e tomando cafezinho com o Golbery (do Couto e Silva, general, chefe da Casa Civil da Presidência no governo Geisel). Então, qualquer crítica que se fizer em relação ao que está acontecendo conosco eu estou me lixando - disse Ziraldo, que considera a quantia sua aposentadoria, que hoje está em torno de R$ 1 mil. - Meu colega, que é funcionário público e tem a mesma idade, ganha R$ 12 mil de aposentadoria. O Brasil me deve uma indenização.

Diretor de revista também é indenizado

Entre os anistiados estão também Sinval de Itacarambi Leão, diretor da "Revista Imprensa" (que receberá R$ 522.438, além de pensão de R$ 4.335) e Ricardo Moraes Monteiro, chefe da assessoria de imprensa do ministro da Fazenda, Guido Mantega, indenizado em R$ 590.014,40, mais R$ 4.375,88 mensalmente.

- Eu não me digo perseguido pela ditadura, eu fui. Estive preso e fui torturado no DOI-Codi. E em relação à indenização, tem uma lei e eu a solicitei. Acho que a indenização não é a questão central. Minha família sofreu conseqüências sérias. Eu tinha um irmão arquiteto que não agüentou a parada e se suicidou - disse Ricardo. - Tive uma carreira profissional e isso é outra questão. Eu me recompus.
Sinval acrescentou:
- O mais importante da anistia é ouvir de um representante do Estado o pedido de perdão. A questão da remuneração, por maior que ela seja, jamais cobrirá tudo o que aconteceu.
A cerimônia na ABI - que contou com a presença do ministro da Justiça, Tarso Genro - foi marcada por momentos de muita emoção. Ao relatar as histórias, alguns membros da comissão choraram. Parentes dos jornalistas anistiados post mortem também estavam comovidos. Muitos contaram as dificuldades pelas quais passaram nos anos da ditadura.

- Um ato como este tem um enorme significado, o da transparência, da valorização da fiscalização da cidadania e de promover uma mudança na cultura da sociedade, no que diz respeito aos valores da Constituição e de uma República democrática que combata desigualdades e respeite direitos humanos - discursou o ministro. - Talvez (no futuro) tenhamos uma postura tão hegemonicamente democrática que os jornais tenham vergonha de dizer que anistia é Bolsa Ditadura.

O presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abraão, também defendeu-se das críticas:

- Não podem fatos isolados, de uma indenização de jornalista concedida em patamares elevados, implicar em prejuízo a todos os demais. Ao contrário do que muitos acreditam, a média das prestações mensais da comissão é R$ 758,60. Altas indenizações sempre foram fatos isolados no universo de 37 mil processos já apreciados.


Disponível em
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/04/04/anistia_ziraldo_jaguar_vao_receber_indenizacao_pensao_mensal-426702935.asp

RUTH CARDOSO X DILMA = 400 a 0

Saudade de uma mulher de verdade!!!


Ruth Cardoso vs. Dilma: 400 a 0
Por Augusto Nunes


Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que Ruth Cardoso foi a prova definitiva de que milagres civilizatórios ocorrem mesmo nos grotões do planeta.
A discreta e talentosa paulista de Araraquara, que se casou muito jovem com o sociólogo carioca Fernando Henrique Cardoso, seria a única primeira-dama a desembarcar em Brasília com profissão definida, luz própria e opiniões a emitir ─ sempre com autonomia intelectual e, se necessário, elegante contundência. Durante oito anos, o brilho da mulher que sabia o que dizia somou-se à luminosidade da antropóloga respeitada em muitos idiomas para clarear o coração do poder.

No fim de 1994, por não imaginarem com quem logo lidariam, muitos jornalistas ouviram com ceticismo a justificativa apresentada pelo presidente eleito para a viagem à Rússia: “Vou como acompanhante da Ruth”. Ela participaria como palestrante de um congresso de antropologia promovido em Moscou, ele aproveitaria para descansar alguns dias. Nenhum repórter cuidou de conferir o desempenho da palestrante. Perderam todos a chance de descobrir que Ruth era muito mais que a mulher do n° 1.

A melhor e mais brilhante das primeiras-damas abdicou do título já no dia da posse do marido. “Isso é uma caricatura do original americano, esse cargo não existe”, resumiu numa entrevista. Se não existia, Ruth inventou-o. Sem pompas nem fitas, longe de fanfarras e rojões, montou o impressionante conjunto de ações enfeixadas no programa Comunidade Solidária. Em dezembro de 2002, os projetos em execução mobilizavam 135 mil alfabetizadores, 17 mil universitários e professores, 2.500 associações comunitárias, 300 universidades e 45 centros de voluntariado.

Acabou simbolicamente promovida a primeira-dama da República no dia da morte que pareceria prematura ainda que tivesse mais de 100 anos. A cerimônia do adeus comprovou que o Brasil se despedia, comovido, de alguém que o fizera parecer menos primitivo, mais respirável, menos boçal. E que merecia ter morrido sem conhecer a fábrica de dossiês cafajestes da Casa Civil chefiada por Dilma Rousseff.

Instruída para livrar o governo da enrascada em que se metera com a gastança dos cartões corporarativos, Dilma produziu um papelório abjeto que tentava reduzir Fernando Henrique e Ruth Cardoso a perdulários incuráveis, uma dupla decidida a desperdiçar o dinheiro da nação em vinhos caros e futilidades gastronômicas. Dilma foi a primeira a agredir uma mulher gentil, suave, e também por isso tratada com respeito até por ferozes inimigos do marido.

A fraude que virou candidata à presidência anda propondo que o país compare Fernando Henrique a Lula. “O Lula ganha de 400 a 0″, delira.

Qualquer partido mais competente e menos poltrão teria topado há muito tempo esse confronto entre a seriedade e a bravata, entre o conhecimento e a ignorância, entre o moderno e o antigo, entre o real e o imaginário.

Como o PSDB prefere capitular sem combate, poderia ao menos sugerir que se compare Dilma Rousseff a Ruth Cardoso.

A Mãe do Pac talvez aprenda como é perder por um placar de 400 a zero.

Disponível em
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/ruth-cardoso-vs-dilma-400-a-0/

A DEMOCRACIA NÃO ESTÁ NO DNA do PT

A Democracia não está no DNA do PT


Publicado em 22 de Outubro de 2010 às 15h08.
Paulo Renato de Souza

Dois fatos são esclarecedores quanto ao DNA do PT. Nele não está a democracia. Estão o autoritarismo e práticas fascistas. Vejamos: o inquérito da Polícia Federal apontou um “jornalista-araponga” ligado ao PT e à campanha de Dilma como mandante, e pagador, da quebra do sigilo da filha de Serra e de dirigentes do PSDB, cujos dados foram parar num dossiê que o “núcleo de inteligência” da pré-campanha de Dilma estava montando contra o candidato José Serra. Esta é uma prática que vem das ditaduras de Mussolini e Hitler. Nada tem de democrática.

Outro fato nos remete aos tempos dos regimes nazistas e fascistas, cujas “falanges” e “tropas de assalto” espancavam seus adversários. Pois bem no Rio de Janeiro, um grupo de petistas agrediu o candidato José Serra para impedir seu diálogo com os eleitores. Não é a primeira vez que hordas petistas partem para a truculência contra tucanos. O ex-governador Mário Covas chegou a ser apedrejado por petistas. O apelo à violência não é ação espontânea das “bases”. Ela é insuflada por um presidente que prega o ódio e chama a oposição da turma do contra. Aliás, José Dirceu bradava: “vamos bater neles, nas urnas e nas ruas.”

É estarrecedor que o Presidente Lula venha agora acusar o candidato José Serra de farsa em relação à agressão. É uma acusação gravíssima que é desmentida por vídeos que gravaram a cena pública. Não foi uma agressão às escondidas. Lula com sua atitude de blindar os baderneiros está na prática incitando à violência, assim como estimulou a corrupção em seu governo ao passar a mão na cabeça dos mensaleiros e “aloprados”. E ao desqualificar Serra e acusá-lo de farsante está tirando a legitimidade da eleição, no caso de derrota. Lula já está vestindo a pele do Chavez: vencer a qualquer custo.

O Roteiro da Mentira

Há ainda outro traço em comum do lulopetismo com regimes totalitários. Quando surge um delito, primeiro nega o fato e quando sua versão não se sustenta mais, faz a inversão da culpa, transformando a vítima em réu. Após embaralhar as cartas, produz um resultado absolutamente previsível: suas investigações nada esclarecem e culpados não são punidos. Só como lembrete: em 2006, petistas foram presos com uma mala com R$ 1,7 milhão que se destinava à compra de um “dossiê” contra Serra e Geraldo. Até hoje a Polícia Federal não esclareceu a origem deste dinheiro e os autores do crime estão livres, leves e soltos.

No caso da quebra ilegal dos sigilos de familiares de Serra e de dirigentes do PSDB, primeiro a candidata Dilma se disse injuriada, pois sua campanha nada tinha a ver com isto, muito embora a Folha tenha divulgado, em junho, que os dados destes sigilos constavam de um “dossiê” produzido pelo núcleo de inteligência de sua candidatura. A confirmar a notícia, tivemos o depoimento, no Congresso Nacional, de um delegado aposentado da Polícia Federal,informando que em abril teve uma reunião em um restaurante de Brasília com Luiz Lanzetta, então coordenador de comunicação da pré-campanha, e o “jornalista-araponga” Amaury Ribeiro Júnior, que disse ao delegado ter dois petardos contra José Serra. Tanto Lanzetta Como Amaury estavam subordinados a Fernando Pimentel, um dos coordenadores da pré-campanha de Dilma e tido, à época, como o representante direto da candidata.

O PT fez um escarcéu quando Serra associou a quebra do sigilo de seus familiares à campanha petista. Imediatamente, o Ministério da Fazenda soltou uma nota, negando a quebra do sigilo do genro de José Serra, enquanto a Receita se apressou em dizer que quanto ao sigilo de Verônica Serra, sua quebra foi motivada a partir de uma procuração lavrada em cartório. A procuração era falsa, o sigilo do genro também foi quebrado. Aí o Secretário da Receita e o corregedor inventaram uma pérola; a quebra de sigilo dos tucanos e de familiares do candidato não tinha motivo político. Tratava-se tão-somente de um caso de corrupção praticado por funcionários de baixo escalão!

A nova farsa

Ao responsabilizar o jornalista Amaury Ribeiro Jr como mandante e pagador da violação dos sigilos, a Polícia Federal desmentiu a versão da Receita de que tratou-se de um crime comum, desnudando sua motivação política. Parecia que, finalmente, as investigações avançariam. Eis que surge uma nova farsa: a PF deu o caso por encerrado sem esclarecer de onde veio o dinheiro com o qual Amaury comprou a quebra dos sigilos e a quem ele servia politicamente. Ou seja, a Polícia Federal, mais uma vez, evidenciou a sua “incompetência” em levar adiante investigações quando elas contrariam interesses do governo ou do PT.

Mais grave: forneceu munição à coordenação do PT ao deixar vazar o depoimento do jornalista-araponga, que, para não assumir o papel de réu confesso, inventou uma história da carochinha, alegando que agiu para “proteger” Aécio Neves. Era tudo o que a campanha de Dilma queria para promover uma intriga entre Serra e Aécio e dar fórum de verdade à versão de que a quebra de sigilo foi produto do “fogo amigo” entre tucanos! Não somos ingênuos e nessa não vamos cair. O próprio Amauri Ribeiro Júnior acusa um dos coordenadores da campanha de Dilma, o Deputado Rui Falcão, de haver roubado esses dados de seu computador.

É a tal da inversão da culpa, onde, da noite para o dia, a vítima vira réu. A mesma tática está sendo utilizada no caso da agressão a José Serra. Ignorando as imagens do Jornal Nacional, o comando da campanha de Dilma acusou Serra e seus simpatizantes pela violência da qual foram vítimas. Aqui não há como tergiversar. É como disse Dora Kramer: “a tropa que entrou em choque com a campanha tucana no Rio fez o que o mestre ensinou: vale tudo e mais um pouco para tentar ganhar a eleição”. Como mestre, entenda-se Lula.

O Partido dos Trabalhadores não inova nada com seu diversionismo. Outros regimes totalitários fizeram o mesmo, para esconder seus crimes. Em 1933, Hitler, com o objetivo de avançar no seu projeto totalitário, mandou incendiar o Reichstag – o parlamento alemão – e pôs a culpa nos comunistas, o que era uma grande mentira. E em 1939, vestiu soldados alemães com fardas do exército da Polônia para invadir um posto de fronteira e assassinar guardas alemães. Graças a esta farsa, Hitler teve o pretexto para invadir a Polônia e iniciar a segunda guerra mundial. É nesta fonte que os petistas estão se inspirando. No seu DNA não há o gens da democracia.

Disponível em
http://www.defesadademocracia.com.br/2010/10/22/a-democracia-nao-esta-no-dna-do-pt/

sábado, 23 de outubro de 2010

INTRIGAS DE ESTADO

Intrigas de estado


Diálogos entre autoridades revelam que o Ministério da Justiça, o mais antigo e tradicional da República, recebeu e rechaçou pedidos de produção de dossiês contra adversários

Por Gustavo Ribeiro

RELAÇÕES PERIGOSAS: As conversas às quais VEJA teve acesso mostram que o braço direito do presidente Lula, Gilberto Carvalho, e a candidata à Presidência Dilma Rousseff tentaram usar o Ministério da Justiça para executar “tarefas absurdas”.
Estamos a menos de uma semana das eleições e, como escreveu o correspondente Stuart Grudgings, da agência noticiosa Reuters, políticos e jornalistas correrão às bancas mais próximas para ver se será esta a edição de VEJA que vai abalar a liderança de Dilma Rousseff nas pesquisas eleitorais. Embora a análise do funcionário da Reuters demonstre um total desconhecimento do que seja jornalismo, atividade em que os fatos fazem as notícias e não o contrário, ele acertou em seu diagnóstico a respeito da ansiedade que as capas de VEJA provocam no meio político. A reportagem que se vai ler a seguir não foge à regra. Ela revela, talvez da maneira mais clara até hoje, o tipo de governo produzido pela mentalidade petista de se apossar do estado, aparelhá-lo e usá-lo em seu benefício partidário. VEJA já havia demonstrado nas reportagens “O polvo no poder” e “A alegria do polvo” como a Casa Civil fora transformada em um balcão de negócios, em que maços de dinheiro vivo apareciam nas gavetas de escritórios a poucos metros da sala do presidente da República. A presente reportagem relata as tentativas ousadas de petistas de alto coturno de conspurcar um dos mais antigos e venerandos ministérios da República, o da Justiça.

“Não aguento mais receber pedidos da Dilma e do Gilberto Carvalho para fazer dossiês. (...) Eu quase fui preso como um dos aloprados.” Pedro Abramovay, atual secretário nacional de Justiça, em conversa com seu antecessor, Romeu Tuma Júnior.

É conhecido o desprezo que o PT nutre pelas instituições republicanas, mas o que se tentou no Ministério da Justiça, criado em 1822 por dom Pedro I, ultrapassa todas as fronteiras da decência. Em quase 200 anos de história, o ministério foi chefiado por homens da estatura de Rui Barbosa, Tancredo Neves e quatro futuros presidentes da República. O PT viu na tradicional instituição apenas mais um aparelho a serviço de seu projeto de poder. Como ensina Franklin Martins, ministro da Supressão da Verdade, “às favas com a ética” quando ela interfere nos interesses políticos e partidários dos atuais donos do poder. VEJA teve acesso a conversas entre autoridades da pasta que revelam a dimensão do desprezo petista pelas instituições. Os diálogos mostram essas autoridades incomodadas com a natureza dos pedidos que vinham recebendo do Palácio do Planalto. Pelo que é falado, não se pode deduzir que o Ministério da Justiça, ao qual se subordina a Polícia Federal, cedeu integralmente às descabidas investidas palacianas. “Não aguento mais receber pedidos da Dilma e do Gilberto Carvalho para fazer dossiês. (...) Eu quase fui preso como um dos aloprados”, disse Pedro Abramovay, secretário nacional de Justiça, em conversa com seu antecessor, Romeu Tuma Júnior. Abramovay é considerado um servidor público exemplar, um “diamante da República”, como a ele se referiu um ex-ministro. Aos 30 anos, chegou ao Ministério da Justiça no início do governo Lula pelas mãos do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos. A frase dele pode confirmar essa boa reputação, caso sua “canseira” tenha se limitado a receber pedidos e não a atender a eles. De toda forma, deveria ter denunciado as ordens impertinentes e nada republicanas de “produzir dossiês”.

Mesmo um alto funcionário com excelente imagem não pode ficar ao mesmo tempo com a esmola e o santo. Em algumas passagens da conversa, Abramovay se mostra assustado diante das pressões externas e diz que pensa em deixar o governo. Não deixou. Existem momentos em que é preciso escolher. Antes de chegar ao ministério, ele trabalhou no gabinete da ex-prefeita Marta Suplicy, na liderança do PT no Senado e com o senador Aloizio Mercadante. Vem dessa etapa da carreira a explicação para a parte da frase em que ele diz “quase fui preso como um dos aloprados”. A frase nos leva de volta à campanha eleitoral de 2006, quando petistas foram presos em um hotel ao tentar comprar um dossiê falso contra José Serra. A seu interlocutor, Abramovay sugere ter participado do episódio e se arrependido, a ponto de temer pedidos semelhantes vindos agora do Palácio do Planalto. Ele disse que quase foi preso na época do escândalo e que, por isso, teve de se esconder para evitar problemas. “Deu ‘bolo’ a história do dossiê”, comenta. Em pelo menos três ocasiões, Abramovay afirma que não está disposto a novamente agir de forma oficiosa. E justificou: “...os caras são irresponsáveis”.

“O Pedro reclamou várias vezes que estava preocupado com as missões que recebia do Planalto. Ele realmente me disse que recebia pedidos da Dilma e do Gilberto para levantar coisas contra quem atravessava o caminho do governo.” Romeu Tuma Junior, ex-secretário nacional de Justiça.

Os diálogos aos quais a reportagem teve acesso foram gravados legalmente e periciados para afastar a hipótese de manipulação. As ordens emanam do coração do governo — do chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, e da candidata a presidente, Dilma Rousseff. A conversa mais longa durou cinquenta minutos e aconteceu em janeiro deste ano, no gabinete do então secretário nacional de Justiça e antecessor de Abramovay no cargo, Romeu Tuma Júnior. Os interlocutores discutem a sucessão do ex-ministro Tarso Genro. Ao comentar sobre o próprio futuro, Abramovay revela o desejo de trabalhar na ONU. Em tom de desabafo, o advogado afirmava que já não conseguia conviver com a pressão. Segundo ele, a situação só ia piorar com a nomeação para o cargo de Luiz Paulo Barreto, então secretário executivo, pela falta de força política do novo ministro, funcionário de carreira da pasta, em que também angariou excelente reputação. “Isso (o cargo de ministro) é maior que o Luiz Paulo. (...) Agora eles vão pedir... para mim... pedir para a Polícia (Federal)”, desabafou.

Procurado por VEJA, Abramovay disse: “Nunca recebi pedido algum para fazer dossiês, nunca participei de nenhum suposto grupo de inteligência da campanha da candidata Dilma Rousseff e nunca tive de me esconder — ao contrário, desde 2003 sempre exerci funções públicas”. Romeu Tuma Júnior, seu interlocutor, porém, confirmou integralmente o teor das conversas: “O Pedro reclamou várias vezes que estava preocupado com as missões que recebia do Planalto. Ele me disse que recebia pedidos de Dilma e do Gilberto para levantar coisas contra quem atravessava o caminho do governo”. Acrescentou Tuma: “Há um jogo pesado de interesses escusos. Para atingir determinados alvos, lança-se mão, inclusive, de métodos ilegais de investigação. Ou você faz o que lhe é pedido sem questionar, ou passa a ser perseguido. Foi o que aconteceu comigo”, afirma o ex-secretário, que deixou a pasta em junho, depois que vieram a público denúncias de que teria relacionamento com a máfia chinesa. Tuma Júnior atribui a investigação contra si — formalmente arquivada por falta de provas — a uma tentativa de intimidação por parte de pessoas que tiveram seus interesses contrariados. Ele não quis revelar quais seriam esses interesses: “Mas posso assegurar que está tudo devidamente documentado”.

Para o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, o diretor da PF, Luiz Fernando Corrêa (à dir.), se valeu do aparato policial para monitorar autoridades. O ministro suspeitou que ele próprio houvesse sido vítima de grampos ilegais e que até o presidente Lula tivesse sido constrangido por Corrêa.

O clima de desconfiança no Ministério da Justiça contaminou até o mais alto escalão. A certa altura das conversas, o chefe da pasta, Luiz Paulo Barreto, manifesta suspeita de que seu subordinado Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da Polícia Federal, o espione. Em inúmeras ocasiões, Barreto revelou a seus assessores não ter ascendência sobre Corrêa. O ministro chega a expressar em voz alta sua desconfiança de que o diretor da PF tem tanto poder que se dá ao luxo de decidir sobre inquéritos envolvendo pessoas da antessala do presidente da República. Um desses casos é relatado por Barreto em conversa no seu próprio gabinete, ocorrida em meados de maio. À sua chefe de gabinete, Gláucia de Paula, Barreto fala sobre o possível indiciamento de Gilberto Carvalho, braço direito do presidente Lula. Em 2008, a PF interceptou telefonemas em que o chefe de gabinete da Presidência conversava com o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, um dos investigados na Operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas.

Em um dos diálogos, o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto (à esq.), sua chefe de gabinete, Gláucia de Paula, e o então secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior conversam sobre a origem do poder do diretor da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa — que teria conseguido, entre outras coisas, evitar o indiciamento de Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Lula.

Gláucia de Paula

O Gilberto (Carvalho, chefe de gabinete da Presidência) foi indiciado?

Ministro Luiz Paulo Barreto

O processo foi travado. Deu m... (...) O negócio do grampo. O Luiz Fernando falou pra não se preocupar.

Gláucia de Paula

Tem certeza disso?

Ministro Luiz Paulo Barreto

O ministro Márcio (Thomaz Bastos) que me contou isso. O Gilberto (Carvalho) me contou isso.

Tuma

Esse cara tem alguma coisa, não é possível (...).

O ministro, que diz ter tido conhecimento do indiciamento pelo próprio Gilberto Carvalho, revela que o diretor da PF promoveu uma encenação para iludi-lo, numa manobra para mostrar que seu poder emanava de fora da hierarquia do Ministério da Justiça. A conversa toma um rumo inesperado. Um dos interlocutores fica curioso para saber a fonte real de poder de Luiz Fernando, que lhe dá cobertura até para desafiar seu próprio chefe sem temor de represálias. “Ele deve ter alguma coisa...”, afirma. Procurado, Luiz Paulo Barreto informou que não comentaria nada antes de ter acesso ao áudio da conversa. Gilberto Carvalho negou que já tenha feito algum pedido a Pedro Abramovay, a mesma resposta de Dilma Rousseff. As conversas e sua vinda a público funcionam como o poder de limpeza da luz do sol sobre os porões. Elas são reveladoras da triste realidade vivida por instituições respeitadas quando passam a ser aparelhadas por integrantes de um projeto de poder.

O quartel-general da pré-campanha de Dilma Rousseff foi usado para espionar adversários. A mando de Luiz Lanzetta (à esq.), o ex-jornalista Amaury Ribeiro Jr. (abaixo) comprou a quebra do sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge (à dir.), e de aliados de José Serra

Outra demonstração disso surgiu na semana passada, quando a Polícia Federal forneceu a mais recente prova de quanto pode ser perniciosa a simbiose entre partido e governo. Na quarta-feira, depois de revelado que o ex-jornalista Amaury Ribeiro Jr., integrante do “grupo de inteligência” da campanha de Dilma, foi o responsável pela violação do sigilo fiscal de Eduardo Jorge e de outros integrantes do PSDB, o militante petista Lula, atualmente ocupando a Presidência da República, anunciou ao país que a PF faria revelações sobre o caso — antegozando o fato de que um delegado, devidamente brifado sobre o que deveria dizer, jogaria suspeitas das patifarias de Amaury Ribeiro sobre os ombros do PSDB. Mais uma vez, a feitiçaria dos petistas resultou em um tiro no próprio pé. Nunca aprendem que, uma vez aberta a caixa de Pandora, os fantasmas escapam e voam sem controle.

Em junho passado, VEJA revelou que o comitê de campanha de Dilma Rousseff arregimentou um grupo de arapongas para espionar o candidato José Serra, seus familiares e amigos. A tropa começou os trabalhos com o que considerava um grande trunfo, um dossiê intitulado “Operação Caribe”, produzido por Amaury e que narrava supostas transações financeiras de pessoas ligadas ao PSDB. As únicas peças do dossiê fajuto que não podiam ser lidas no Google haviam sido obtidas de forma preguiçosa e venal, compradas de bandidos com acesso a funcionários da Receita Federal — e pagas com dinheiro vivo. Os dados fiscais violados serviram de subsídio para o tal relatório que circulou no comitê de campanha. Como “previu” o militante petista que ora ocupa a Presidência da República, horas depois de sua entrevista apareceram as tais “novidades”. Um delegado anunciou que, com a identificação de Amaury, o caso estava encerrado, já que o ex-jornalista, ao violar o sigilo, ainda era funcionário do jornal O Estado de Minas, portanto não haveria nenhuma ligação com a campanha do PT. O delegado Alessandro Moretti foi o escolhido apenas para comunicar à nação as graves revelações obtidas pelo trabalho policial — formalmente ele não participou do inquérito. A lealdade no caso era mais vital do que o profissionalismo policial. Número dois na diretoria de Inteligência da PF, Moretti é produto direto do aparelhamento na Polícia Federal.



Disponível em
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/intrigas-de-estado

DILMA ROUSSEFF E GILBERTO CARVALHO DÃO AS ORDENS PARA A PRODUÇÃO DE DOSSIÊS.

O Planalto tem um comando que perverte a República e tenta transformar o estado brasileiro em uma central de ilegalidades a serviço do PT. No comando estão ninguém menos do que Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência da República —aquela que Lula, o grande líder dessa facção, chama de “mãe do Brasil — e Gilberto Carvalho, chefe de gabinete da Presidência da República. Ao menos é o que sugerem gravações a que VEJA teve acesso. Carvalho agora é réu no processo que investiga falcatruas em Santo André (ver posts abaixo) durante a gestão Celso Daniel, o prefeito assassinado em circunstâncias que até hoje chocam a lógica. Foi nessa cidade, no governo petista, que se criou o software de transferência de recursos públicos para o PT.


“Não agüento mais receber pedidos da Dilma e do Gilberto Carvalho para fazes dossiês (…). Eu quase fui preso como um dos aloprados”.

A frase acima e de Pedro Abramovay, secretário Nacional de Justiça, e integra gravações feitas legalmente (e devidamente periciadas) a que a reportagem da VEJA teve acesso. Revela-se a tentativa clara de transformar o Ministério da Justiça numa mera repartição do PT, a serviço da destruição dos inimigos.

Abramovay cedeu às pressões? A referência aos aloprados remete a outra personagem da República, hoje integrado ao núcleo da campanha de Dilma Rousseff: o mui moralista Aloizio Mercadante, candidato derrotado do PT ao governo do Estado. Quando estourou o escândalo dos aloprados, em 2006, Abramovay trabalhava para o senador. Qual foi a sua atuação no episódio? Mercadante sempre jurou que nunca teve nada com isso. Se Abramovay, como ele diz, “quase foi preso”, a gente é tentado a achar que não estava apenas cumprindo as suas funções institucionais de segunda a sexta ou regando o jardim no sábado — atividades que não expõem ninguém à ação da polícia.

Leiam a reportagem de Gustavo Ribeiro na VEJA desta semana e perceba o que acontece com as instituições quando o país é governado por um chefe de facção, não por um chefe de governo, que tem dimensão de sua grandeza.

Por Reinaldo Azevedo
 
Disponível em
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/dilma-rousseff-e-gilberto-carvalho-dao-as-ordens-para-a-producao-de-dossies/

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

SALVE A MÍDIA!!!

Graças a deus, enquanto ainda podemos, temos a mídia para nos mostrar como as coisas, de fato, acontencem. Sem ela estremos à mercê da arbitrariedade e das simulações a que este governo tenta nos submeter.

21/10/2010, às 16:47 \ Direto ao Ponto

O mandante do crime acusa a vítima

“Nenhum candidato em primeiro, segundo ou terceiro lugar nas pesquisas tem direito de mentir da forma descarada com que o PSDB mentiu ontem”, voltou a mentir Lula nesta quinta-feira no Rio Grande do Sul. Baseado num vídeo do SBT que mostra um dos momentos da agressão sofrida no Rio por José Serra, o presidente que abandonou o emprego para virar animador de comício decidiu que nem existiu a ofensiva brutal das milícias do PT.

Além do que parece uma bola de papel, resolveu o Beato Lula, nada mais foi atirado contra Serra e seus aliados, ninguém tentou acuar o adversário. O cínico vocacional fez de conta que não viu as cenas de boçalidade explícita documentadas por fotos e vídeos, nem ouviu falar do corte na cabeça da repórter Mariana Gross, da TV Globo, atingida por uma pedrada. Ele é capaz de dizer, sem ficar ruborizado, que o ferimento foi causado por Fernando Henrique Cardoso. Faz parte da herança maldita.

O paraíso dos delinquentes federais impunes gerou um chefe de governo que, reduzido a chefe de façção, trata a lei, a verdade e a decência a pontapés. Ao fim de oito anos, a Era Lula fez do coração do poder um viveiro de vigaristas. A discurseira em Porto Alegre reafirma que, para o presidente da República, o elogio do ódio e da violência é só um instrumento eleitoral. O espetáculo do cinismo não pode parar.

Disponível em
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-mandante-do-crime-acusa-a-vitima/

NEM SEMPRE A MÍDIA É TENDENCIOSA...

Neste caso, ela só informou e mostrou a violência dos súditos do rei vermelho e o apoio que ele lhes dá.

21/10/2010, às 22:35 \ Política & Cia

Ao zombar do incidente com Serra, Lula é irresponsável e desrespeita o cargo. Por Ricardo Setti

Depois que a competência da Rede Globo, com o indispensável auxílio de um celular de um repórter da Folha de S.Paulo , comprovou e mostrou ao país inteiro que o presidenciável José Serra foi atingido duas vezes, e não apenas uma — pela bolinha de papel — na caminhada que fez ontem pelo calçadão de Campo Grande, no Rio, ontem, chega a ser inacreditável constatar a irresponsabilidade do presidente Lula em classificar o oponente de Dilma Rousseff como “mentiroso” e zombar do incidente, em vez de condená-lo como parte do ato de selvageria praticado por militantes petistas, que não deveria ter lugar numa democracia.


Lula nem sequer se deu ao trabalho de examinar bem os fatos, como o portal UOL e a Rede Globo fizeram. Sem prova de nada, acusou o adversário de Dilma e, de quebra, duvidou publicamente, e quase às gargalhadas, da integridade do médico que atendeu Serra.

O presidente da República começou a desrespeitar o cargo que ocupa — e que não lhe pertence, mas a todos nós, brasileiros — há um bom tempo, quando abandonou o desejável papel de magistrado nas eleições, trocando-o pelo mais familiar, a ele, de palanqueiro. Com suas declarações e zombarias de hoje, assumiu, sem disfarces, o desrespeito.

Julgando-se acima do bem, do mal e da lei eleitoral, dando caneladas no bom senso e na dignidade do cargo, Lula está atirando pela janela o que de bom realizou no governo, deixando um péssimo exemplo e um péssimo registro para a História.

Disponível em
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/ao-zombar-do-incidente-com-serra-lula-e-irresponsavel-e-desrespeita-o-cargo-que-nao-pertence-a-ele-mas-a-nos-brasileiros/

PERDA DE PARÂMETROS. Por Reinaldo Azevedo.

Era sobre isso que eu queria falar....

Perda de parâmetros. Ou: Este colunista dá uma ordem a Lula em nome da Constituição de que ambos somos súditos.

Há uma perda generalizada de parâmetros, de referência, de noção do certo e do errado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com seu cesarismo tosco, com sua rusticidade estudada e cínica, com sua violência retórica muito além do que seria cabível a um chefe de governo, reduz a política a um confronto de gangues de rua, e vença aquele que conseguir eliminar o inimigo! Ao fim de seus oito anos de mandato, ao contrário do que dizem os áulicos e os candidatos a tanto, o jogo político de tornou menos civilizado, o estado está mais partidarizado, as instituições obedecem menos ao que prescreve a letra da lei e mais ao que determinam as injunções dos grupos de pressão.

É verdade a máxima de que o poder tende a corromper o caráter das pessoas e dos partidos. E a democracia é mesmo um sistema imperfeito, daí que o zelo para preservá-lo tenha de ser permanente; daí que o esforço para corrigir seus defeitos tenha de ser contínuo. Há instrumentos para impedir que o sistema democrático se desvie de seu curso, e — atenção! — a eleição, com a possibilidade de alternância de poder, é um deles. Alternância que pode não acontecer se o povo assim decidir — mas forçoso é que todos os contendores sigam as regras do jogo. E Lula não as segue. Utiliza as prerrogativas de chefe de governo e chefe de estado, que conquistou nas urnas, para se comportar como o chefe de uma facção e, no que concerne aos lamentáveis episódios do Rio, chefe de um bando.

É forçoso lembrar que a entrevista destrambelhada, desrespeitosa, em que aviltou José Serra — nada menos do que o candidato da oposição à Presidência, com possibilidade mesmo de se eleger presidente — foi concedida na condição de presidente da República, não de simples militante partidário. E que se note: jamais um chefe da nação será apenas o membro de um partido. Mas Lula já não quer ser nem mesmo um hipócrita decoroso. Esta certo de que não mais é mais necessário representar o papel que constitucionalmente lhe cabe — e que ele despreza: o de grande magistrado da nação.

Sim, um presidente, em última instância, é o grande árbitro da nação, e dele se espera que seja equânime, mesmo quando seus adversários políticos representam um dos lados da contenda; afinal, ele é presidente também daqueles que não votaram nele e que lutam, de acordo com as regras, para sucedê-lo — e não para substituí-lo.

Mas quê!!! Esse é o entendimento, com efeito, que os democratas têm do regime. Lula, em que pese a sua falta de preparo teórico e vínculo intelectual mais profundo com a esquerda, ganhou corpo numa outra cultura política. Por mais que seu governo seja, evidentemente, o de um país capitalista, ordenado segundo as leis do mercado, sua visão de mundo é herdeira do socialismo, da crença de que um partido detém o espírito e a forma do futuro, de que afrontá-lo consiste numa regressão do processo histórico — e não é só por malandragem publicitária que ameaçam o eleitorado com o retrocesso se o adversário vencer a disputa. Essa convicção autoritária se deixou temperar por todas as benesses e facilidades do poder, de sorte que, hoje, já não se distinguem o assaltante dos cofres públicos do grupo de assalto à democracia. Eles se misturaram; formam uma coisa só.

A entrevista em que Lula acusa Serra de mentir foi desmoralizada pelos fatos. Já sabemos disso. Mas quero chamar a atenção de vocês para a linguagem empregada pelo presidente, para os temos a que recorre para se referir ao candidato da oposição: “esse cidadão” e “esse homem” — já havia antes se referido a Geraldo Alckmin como “esse sujeito”. As pessoas perdem o nome, tornam-se um todo anônimo que tem de ser esmagado. Mais um pouco, diria “esse elemento”. Não expressou uma só palavra de censura à ação de seus correligionários, de sua tropa de assalto, nada! Lula fazia, assim, do agressor a vítima e da vítima o agressor, recorrendo à metáfora futebolística a que reduz todos os conflitos, internos ou externos.

Mas não está só - A imprensa áulica

Mas não é só ele que perdeu os parâmetros — ou que faz questão de não tê-los por método e escolha consciente. Amplos setores da imprensa hoje o seguem nesse desvario: os comprados porque comprados, e isso os define; os tocados pela ideologia porque supõem que, de algum modo, estariam mesmo em confronto duas visões de mundo: uma mais “progressista”, o PT, e outra mais “conservadora”, o PSDB, clivagem que não resistiria a um exame raso dos fatos. Qualquer pessoa intelectualmente honesta seria obrigada a admitir que, em muitos aspectos, o candidato tucano está à esquerda do ajuntamento que Dilma Rousseff representa hoje.

E, nesse ponto, um caçador de contradições inexistentes tenderia a me indagar, tentando alguma ironia: “Mas, então, você deveria se entusiasmar com Dilma”. Tolice! A questão, como tenho escrito aqui tantas vezes, diz respeito à DEMOCRACIA. Da velha esquerda, o PT conserva um valor intocado: o ódio ao regime democrático — e o esforço consecutivo para solapá-lo, agora pela via legal. Afinal, eu sou aquele que sempre desconfiou do caráter desses caras, mas que nunca disse que eles são burros.

A tacanhice ideológica é um mal, no mais das vezes, incurável. Quem faz as suas escolhas pensando não na preservação dos valores da democracia, consubstanciados nas leis e nas instituições, mas no “avanço da luta dos oprimidos” está pronto, a qualquer momento, para conceder com a transgressão institucional se considerar que a tal “justiça das ruas” está sendo feita. E a nossa imprensa está coalhada dessa boçalidade. Há mais esquerdistas na Folha, no Estadão, no Globo, na Globo e na VEJA do que no PT, que sabe instrumentalizar a favor da consolidação do seu poder esse pendor juvenil (não importa a idade do coroa…) para essa noção muito particular de justiça que abastarda as leis. Curiosamente, essa cultura antiestablishment é, hoje, expressão de um arraigado governismo porque, afinal de contas, na comparação, o PT estaria mais próximo dos idéias de justiça social. Dados empíricos podem comprovar o contrário. Mas e daí? Esse é um mal permanente, sem cura.

E não é o mal maior. O governo Lula conseguiu, como nunca antes na história destepaiz, comprar veículos inteiros — jornais, portais, revistas —, de porteira fechada, com todas as alimárias que lá iam. Assiste-se a um verdadeiro show de horrores. O objetivo não é mais a notícia, o fato, tenha-se dele a leitura que for, mas a fofoca, a difamação, a versão que interessa ao partido, a luta política. E o fazem, naturalmente, sem admitir a escolha política. O caso da agressão sofrida por Serra evidenciou com clareza esse desastre moral: mesmo depois de comprovado que o episódio não se resumia a uma “bolinha de papel”, insistia-se na hipótese delinqüente. Houve até quem chamasse a reportagem de “a versão do Jornal Nacional”, como se, no caso, pudesse haver duas verdades.

É compreensível que alguém indague: “Quem é você para falar?” Como escrevi no post em que anunciei que este blog caminha para 5 milhões de páginas visitadas neste mês de outubro, eu tenho lado — expus os valores desse lado. MAS NÃO PRECISO DA MENTIRA PARA DEFENDÊ-LOS, NÃO! Mais ainda: jamais chamei de “notícia” as minhas opiniões. Rejeito a trapaça. Por isso tantos vêm aqui — até os que me detestam. Os petistas, que me lêem obsessivamente — a turma deles é muito ruim, beirando o analfabetismo —, podem falar o diabo a meu respeito, adjetivos nem sempre afetuosos, mas jamais poderão dizer: “Olhem como ele nos atribui o que não fizemos!” Nunca! Eu sempre lhes atribuo o que fizeram; eles se sentem devidamente caracterizados aqui. Só não tenho deles a opinião que têm de si mesmos.

Luta pelo estado, não pelo mercado

Fosse a convicção a mover esses veículos a que me refiro, vá lá. Mas não é! Tampouco se trata de uma luta para conquistar o “outro”: “Ah, se A e B dizem isso, então vamos dizer aquilo para falar com o outro leitor, o outro telespectador, o outro ouvinte, o outro internauta”. Não assistimos a uma luta pelo mercado senão a uma LUTA PELO ESTADO, por seus recursos, pela verba publicitária do governo federal e das estatais. Apostam alto no cavalo que lhes parece vencedor porque contam, depois, dividir o butim. Se não podem enfrentar a concorrência para conquistar os leitores ou telespectadores, vale enfrentar a verdade com a mentira para conquistar o caixa do governo. Estou nessa profissão há um bom tempo já. Nunca assisti a nada parecido.

Questão errada

Tentou-se deslocar o debate para o objeto que teria atingido a cabeça de José Serra, e se questionou se, afinal de contas, a agressão teria sido forte o bastante para levá-lo ao médico, como se o ato, em si, o verdadeiro assalto que petistas tentaram promover na caminhada tucana, fosse uma prática aceitável, corriqueira, adequada às normas da disputa democrática. O fato de que aquela gente lincharia o adversário se tivesse oportunidade não contou de nenhuma maneira. Não se tocou no assunto.

E, quando a questão foi tratada, caminhou-se pelas veredas do obscurantismo. Discordo, por exemplo, severamente de Janio de Freitas, colunista da Folha. Daria para ir de A a Z, sem ficar uma só letrinha pelo caminho. Mas não imaginava ler um texto seu como o de ontem, em que sugere que os tucanos estavam no lugar errado — deveriam era caminhar na beira da praia, sugeriu — e que o elemento de perturbação, sabe-se lá por quê , era Índio da Costa, vice de José Serra. Janio perguntou à vítima do estupro por que ela estava usando minissaia. Quem escrevia ali? Nem mesmo era ele. Tratava-se de um preconceito bem mais antigo do que o próprio colunista.

Encerrando

Perda de parâmetros. Esse é o nome do nosso mal. Aos poucos, como sociedade, vão desaparecendo as noções do que pode e do que não pode. Há dias, na solenidade promovida por um desses panfletos comprados com dinheiro público, Lula conclamou os políticos a enfrentar a imprensa — mais ou menos como os petistas do Ceará, protegidos por Cid Gomes, já querem fazer, silenciando-o. Não se referia, evidentemente, a esta na qual ele passa hoje as esporas (olhem a metáfora rural deste caipira, hehe…), mas àquela outra que tem valores, que não abre mão da democracia, do estado de direito, da Constituição e das leis; àquela que lhe diz com clareza: um presidente da República tem de atuar dentro de seus limites.

Não sei quem vai ganhar as eleições. Corisco nem se entrega nem se assusta com números. Para Corisco, número não é categoria de pensamento nem pode constituir, sozinho, uma moral ou plasmar uma ética. Vença quem vença, Corisco anuncia: estará na Resistência em nome daqueles valores de que não abre mão: democracia, estado de direito, liberdade de expressão, economia de mercado. Por isso Corisco, como cidadão, ordena, em nome da Constituição de que os dois somos súditos:

“Peça desculpas ao país e ao candidato de oposição, senhor presidente da República! É a oposição que legitima a democracia, meu senhor! Afinal, nas ditaduras também é permitido concordar. Aprenda ao menos isso. Nem que seja a última coisa. Nem que seja a primeira!”

Por Reinaldo Azevedo

Disponível em
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/perda-de-parametros-ou-este-colunista-da-uma-ordem-a-lula-em-nome-da-constituicao-de-que-ambos-somos-suditos/

AONDE É QUE NÓS ESTAMOS???

Isto aqui é uma democracia? Não parece. Não temos um presidente, temos um tirano que tudo pode, em tudo manda, está acima da lei, do bem e do mal. Péssimo exemplo, não respeita o Congresso, não respeita adversários, não respeita profissionais; pensa que todo mundo funciona de acordo com o que ele faz; quem não está com ele, está contra ele e aí, se não tiver defeitos, ele os inventa. Ele pode abrir a boca durante um evento, em rede nacional, pra acusar o adversário de mentiroso e um profissional idôneo, de cúmplice numa farsa. Farsas e cúmplices sempre foram armas e recursos do governo atual. A candidata abre a boca, obviamente, instruída pelo partido, para dizer que eles abriram o caminho para a política econômica que temos hoje, na maior cara de pau; fala em valorizar a Educação, como se isso fosse verdade - é a mais pura mentira -; como este governo vai valorizar a Educação se são, justamente e infelizmente, os mais ignorantes que o sustentam?! Foi o próprio presidente que deu o exemplo de que não se precisa nem estudar pra ser presidente da república, basta ser esperto, saber mentir de cara lisa, sem tremer, sem ter vergonha, sem ficar vermelho... Presta atenção meu povo!!!
Lula hoje é um Polvo, seus tentáculos estão atingindo a todos os setores importantes deste país e vão nos levar para bem fundo, sempre dizendo que está tudo bem, que todos mentem contra ele.
Nunca antes na história deste país se roubou tanto, se mentiu tanto; nunca antes na história deste país o povo esteve mais desorientado, alienado e irresponsável. Nunca antes na história deste país estivemos tão perto do caos; para quem não sabe o que é o caos, vou trocar a palavra pra lixo, nunca estivemos tão perto da boca do lixo.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O PT DO CEARÁ QUER CENSURAR AS EMPRESAS DE COMUNICAÇÃO

Gente, a coisa é muito séria e muito feia; se eles conseguirem aprovar esse projeto do PT no Ceará, outros irão aparecer, e ele sempre dará um jeito; esse projeto é anticonstitucional, mas o que pode o Poder Judiciário contra o presidente da república? Os que não estiverem do lado dele, os que não se venderem, ele tira de lá, substitui, coloca qualquer um que obedeça suas ordens. O que está acontecendo no Ceará vai se espalhar Brasil afora e ninguém mais terá direito à informação.
Cada povo tem o Hugo Chaves que merece...

MILITÂNCIA ARMADA

A militância petista sempre foi chata, aquele pessoal que pichava todo mundo, derrubava tudo, mas não apresentava nenhuma proposta; a turma do contra, difícil de aguentar.
Hoje, com exemplo e apoio do líder, está agressiva e armada. Viram o episódio do Rio de Janeiro? Qual seria o papel de um presidente decente? Deveria chamar atenção da militância, exigir respeito, lembrar que estamos numa democracia. No entanto, ele nega, diz que o agredido mentiu, estimulando o mal-feito, assegurando a impunidade; ele "agarante".
O Brasil está com medo. Em todo lugar, eleitoras e eleitores de candidatos não petitas têm que esconder sua opção para não sofrerem agressões, tanto físicas como materiais; carros são arranhados, pessoas são ameaçadas, funcionárias/os não podem declarar voto contrário ao PT, sob pena de perderem seus empregos ou cargos, enfim, isso tudo é um reflexo deste governo, foi assim o tempo todo e seria assim se Dilma fosse eleita - uma democradura!

A FESTA!!!






Vernissage Sagrado&Profano

Queremos agradecer muito a todas as pessoas queridas que nos prestigiaram e convidar a todas e todos para conhecerem nosso trabalho, nossa arte. A exposição continua no SESC 504 Sul, até 30 de outubro. Apareçam!!!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

OUTRA DO JABOR, AGORA SOBRE DILMA.

Recebi um texto do Jabor sobre Dilma pelo meu e-mail; tem uma galera "radical" fazendo campanha tipicamente petista, que manda e-mails todos os dias atacando Serra. Engraçado, porque com não tem mesmo como engrandecer Dilma, pretendem derrubar Serra; mais engraçado ainda é ver a repetição dos adjetivos que usam para os adversários até hoje: reaça! é só um deles. Todo mundo que não reza pela cartilha do rei, é reaça! Quem é reaça então?!
Bom, não sei se mandam para me convencer; eu qdo respondo, não quero convencer ninguém porque tenho certeza de que todos e todas ali sabem o que estão fazendo; só respondo para que saibam que não me convencem, não faça parte da manada.
Ontem, ou hoje cedo, nem sei, ouvi que Chico Buarque aderiu à campanha de Lula por Dilma. Chico pode aderir a qualquer um, não depende de governo pra nada, está só curtindo e sempre foi charme dizer que é petista, depois que os partidos comunistas se acabaram (eles estão aí, mas acabados), de esquerda; quando era jovem gostava de ver a banda passar, hoje sabe-se lá que bandas ele anda olhando. Não sei da vida dele, nunca mais ouvi falar, mas, de repente, até já arrumou uma boquinha, dessa da Dilma na Petrobras(aliás, por que será que a Dilma não quer privatizar a Petrobras? Será que perde a graninha do Conselho?) em algum órgão federal e tem que apoiar mesmo, porque senão dança. Palhaçada! Mas, vamos ver o que o Jabor falou sobre Dilma, acho que ele está certinho, reaça ou não. É grande, mas nós aguentamos....

A difícil missão de Dilma Rousseff


19 de outubro de 2010
0h 00

Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo

"Dilma faz isso, Dilma faz aquilo... Dilma, corta o cabelo! Dilma se maquia mais rosadinha! Dilma você está sem emoção, tem de passar mais verdade... Dilma, seu sorriso não está sincero... Dilma isso, Dilma aquilo..."

(Coitada da pobre senhora que, canhestramente, segue as ordens do patrão e dos petistas que a usam para ficar eternamente em seus buraquinhos ou para realizar o que seria a torta caricatura de um vago socialismo, que não passa de uma reles aliança com a banda podre do PMDB.)

"Dilma, não fale nada de novo sobre aborto que você já deu uma entrevista na TV e agora não adianta desmentir. Dilma, ajoelha, isso, sei que está cansada, mas ajoelha e faz cara de religiosa devota de Nossa Senhora Aparecida; Dilma, eu sei que você é ateia, que para você a religião é o ópio do povo, mas, dane-se, ajoelha e reza, mas não fica com a cara muito em êxtase feito uma madre Teresa de Calcutá, não, que eles desconfiam. Dilma, levanta e vai confessar e comungar, mas não conte tudo ao padre, não, porque esses padres de hoje não são confiáveis e podem fazer panfletos. Dilma isso, Dilma aquilo!... Sei que foi duro para você, bichinha, ser preterida pela Marina, tão magrinha, uma top model do seringal , sabemos de tudo que você tem sofrido, mas você é uma revolucionária e tem de aguentar as intempéries para garantir os empregos de tantos militantes que invadiram esse Estado burguês para "revolucionar" por dentro. Viu, Dilma? Feito ensinou aquele cara italiano, que os comunas vivem falando, o tal de Gramsci... só que nosso Gramsci é o Dirceu.... ah ah... Você tem de esquentar minha cadeira ate 2014, pois você acha que vou ficar de pijama em São Bernardo?"

Aí, chegam os marqueteiros, escondendo sua depressão, pois o segundo turno não estava em seus planos de tomada do poder:

"Dilma, companheira, esculacha bem o FHC e o Serra , pois você pode inventar os números que quiser, porque ninguém confere. Diz aí que nós tiramos 28 milhões de brasileiros da miséria! Claro que é mentira, pô, mas diz e esconde que foi o governo do FHC que inventou o Bolsa Família e negue com todas as forças se disserem que o Plano Real tirou 30 milhões da faixa de pobreza, quando acabou com a inflação. Esqueça no fundo de tua mente que a inflação só ameaçou o Plano Real quando Lula barbudo ia vencer... Mas, quando o Duda escreveu a cartinha do Lulinha "paz e amor", a inflação voltou ao normal.

Dilma, você tem de negar em todos os debates que o PT tentou impedir o Plano Real no STF, assim como não assinou a Constituição de 88 para não compactuar com o "Estado burguês"; todos têm de esquecer que fomos contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, que demos força a todos os ladrões que pudemos para manter as alianças para nosso poder eterno, pois as ordens do companheiro Dirceu ("sim, doutor Dirceu, como está? Estamos ensinando aqui à dona Dilma suas recomendações...") eram: atacar tudo do governo FHC, mesmo as coisas inegavelmente boas. Dilma, afirme com fé e indignação que as "privatizações roubaram o patrimônio do povo", mesmo sabendo que a Vale, por exemplo, quando foi privatizada em 97 valia 8 bilhões de reais e que hoje vale 273 bilhões, que seu lucro era de 756 milhões e que agora é de 10 bilhões, que seus empregados eram 11 mil e que agora emprega 40.000. Mesmo sabendo que a Embraer entregava 4 jatos em 97 e que agora entrega 227, que a telefonia não existia na Telebrás e que agora quase todos os brasileiros têm celular. Não podemos divulgar, mas a telefonia privatizada aumentou o número de telefones em 2.500 por cento... Isso. Mas, não diga nada... Pode citar número quanto quiser que ninguém confere... diga que os municípios têm saneamento básico, quando metade deles não tem esgoto nem água tratada, depois de nossos oito anos no poder... Pode dizer o que quiser. Viu o belo exemplo do Gabrielli, que ousou dizer que o FHC queria que a Petrobras morresse de inanição e que o Zylberstajn era a favor da privatização do pré-sal"? Ninguém contesta, mesmo sendo publicado o que FHC escreveu na época, dizendo que "nunca privatizaria a Petrobras". Diga sempre que a culpa é das "elite", que o povão do Bolsa acredita... Dilma, faz isso, faz aquilo... Dilma, sobe no palanque, desce do palanque..."

(Eu acho que Dilma é uma vítima. Uma "tarefeira" do narcisismo de Lula. Agora que Dilma não tem mais certeza de que vai vencer, seu semblante é repassado por uma vaga inquietude. Gente autoritária odeia dúvidas, porque a dúvida não é "de esquerda"; a dúvida é coisa de pequenos burgueses - como dizia Marx: "Pequeno burguês é a contradição encarnada." Lula também odeia dúvidas...Ele fica retumbante quando vitorioso, mas sua cara muda com fracassos. Lembram do seu pior momento, quando explodiu o mensalão?

Agora Lula está deprimido de novo, o PMDB está angustiado, querendo trair, como mostra a cara do candidato a vice-presidente, o mordomo inglês de filme de terror... Lula teme a derrota, como se caísse de volta na linha de pobreza que ele diz que interrompeu. Talvez no fundo, Dilma tema a própria vitória, porque terá de aguentar o PMDB exigindo coisas, Força Sindical, CUT, ladrões absolvidos, renunciados, cassados, novos corruptos no poder, novas Erenices, terá de receber ordens do comissário do povo Dirceu, terá de beijar e gostar do Sarney, Renan, Collor, seus aliados. Vai ter de beijar com delícia o Armadinejad, o beiçudo leão de chácara Chávez, o cocaleiro Evo, com o MST enfiando bonés em sua cabeça, vai ter de aturar as roubalheiras revolucionárias dos fundos de pensão que já mandaram para o Exterior bilhões em contas secretas.

Coitada da Dilma - sendo empurrada com a resignação militante, para cumprir ordens, tarefas, como os militantes rasos que pichavam muros ou distribuíam panfletos. Dilma às vezes dá a impressão de que não quer governar... Ela quer sossego, mas não deixam...

Como é que fazem isso com uma senhora?

VOX POPULI NÃO É A VOZ DE DEUS!

POR QUE NÃO VOTO EM DILMA? PORQUE SOU MÃE…

Eu hoje tinha me prometido falar só de coisas boas porque estou muito feliz; mas parece que quando estamos muito felizes nos sentimos até culpadas, sabendo que tem muita gente sem esse direito. Hoje eu estou piegas...
Bom, me pediram para divulgar esse testemunho de uma mãe na luta diária de orientar sua prole. Ela usa uma linguagem bem simples, aquela que pode ser entendida por qualquer pessoa, principalmente aquelas a quem queremos atingir, as que precisam mais de alerta. Não consigo ser feliz por completo se não fizer a minha parte.

Por que não voto em DILMA? Porque sou mãe…


Porque preciso olhar nos olhos de meus filhos… e dizer: escolham bem as suas amizades!

http://www.youtube.com/watch?v=lHQMk5AA6ys

Como mãe não posso aceitar que meus filhos tenham amizade com pessoas que pegam em armas, assaltam ou roubam!
Isso é contra tudo o que entendo de ‘bom caráter’!

Por que não voto em DILMA? Porque não posso votar numa mulher que até hoje se vangloria de ter pego em armas, ter assaltado, roubado. A verdade claríssima é que a luta principal dela foi a favor do comunismo. Ela agiu contra irmãos brasileiros dentro do nosso próprio País para defender um regime que o mundo todo já refutava àquela época!

http://www.youtube.com/watch?v=CzyxR6HvWkg

Por que não voto em DILMA? Porque assim é que escolho as pessoas que trabalham em minha casa, as pessoas com quem trabalho, as pessoas com quem convivo. E é com esse mesmo critério que tenho de escolher a pessoa que governará o nosso País! Essa é a coerência entre fala e ação!

http://www.youtube.com/watch?v=j_HWHFrrkxg


Por que não voto em DILMA? Terminantemente não posso!

Porque minha fala com meus filhos tem de ser coerente com minha ação… Porque olhar nos olhos de meus filhos é a coisa mais importante!

Pense nisso!

http://www.youtube.com/watch?v=OJJufeKCPUQ

Me digas com quem tu andas, que direi quem tu és!
Phetra Augusta….

terça-feira, 19 de outubro de 2010

É HOJE!!!!


Galera, é hoje a inauguração da exposição Profano, no Espaço Cultural Ary Barroso, no SESC da 504 Sul. Às 19h. Espero por vcs.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

CANDIDATA À PRESIDÊNCIA PROCESSA O BRASIL...

Gente, é só notícia boa...E tudo tem base. Agora recebi essa referência de mais uma gracinha do nosso governo federal. Isso não tem graça não hein?! Quem achou que devia participar de guerrilha e sobreviveu a ela, que se sustente, que banque suas aventuras. Não acredito sequer que passou pela cabeça dela, em qualquer momento de sua vida, em "implantar" o comunismo no Brasil; nem mesmo os que tinham ideal comunista pensaram nisso, nem sairam por aí matando gente para atingir o objetivo. O terrorismo é uma prática de quem tem outros ideais, quem pretende amordaçar, dominar, explorar o povo; o que o governo atual faz com esse povo é terrorismo, com cara diferente, mas é; e se Dilma já gostava da prática...
O que eu, pagadora de impostos, tenho a ver com as bincadeiras de Dilma?
Dá uma olhada nessa "novidade"(pra nós):

http://portal.mj.gov.br/anistia/data/Pages/MJDC5E093DPTBRNN.htm


Número do processo: 2002.01.13016
Nome: Dilma Vana Rousseff

QUANTO DILMA ESTÁ PEDINDO NA “BOLSA GUERRILHA"?

A candidata Dilma Rousseff (PT) está movendo um processo contra o Estado brasileiro. Ela está requerendo indenização pelos tempos em que militou na guerrilha armada, tentando implantar o comunismo no Brasil.

Enquanto esteve na guerrilha, o grupo guerrilheiro do qual participava ativamente assassinou soldados, praticou atentados à bomba, roubou cofres, seqüestrou.

Desde 2002, Dilma está processando o Estado. O processo já teve 23 movimentações. Agora chegou ao gabinete do Presidente Lula. É importante saber quanto a Dilma quer ganhar. Especialmente neste momento em que o TCU está disposto a revisar os verdadeiros absurdos cometidos na distribuição da bolsa guerrilha.

Lula ganha perto de 5 mil mensais por ter passado 30 dias na prisão, assediando o menino do MEP e pedindo pizza para o jantar. Não perdeu o emprego porque já não trabalhava, já era pelego do sindicato.

Quanto será que a Dilma está querendo faturar em cima dos impostos que nós pagamos? Quanto será que ela está pedindo?

É uma boa pauta para os jornalistas ou para o que ainda resta deles. Quem pergunta? Os cofres públicos agradecem.

Diz Denise Maria Bastos Alves d'Ávila Teixeira

SOBRE O POVO BRASILEIRO...POR JABOR

Fazer o quê, se ele tem clareza e enxerga a coisa como ela é?

- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.


Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;

Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;

Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade. ..

Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.

É coisa de gente otária.

- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.

Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.

Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.

Brasileiro tem um sério problema.

Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.

Brasileiro é vagabundo por excelência.

O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.

Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

- Brasileiro é um povo honesto. Mentira.

Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.

Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.

Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira..

Já foi.

Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram. Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.

Hoje a realidade é diferente.

Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.

Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.

Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

- O Brasil é um pais democrático.. Mentira.

Num país democrático a vontade da maioria é Lei.

A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.

Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.

Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.

Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).

Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.

Democracia isso? Pense !

O famoso jeitinho brasileiro.

Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.

Brasileiro se acha malandro, muito esperto.

Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.

No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto.... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?

Afinal somos penta campeões do mundo né?? ?

Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.

Dessa vergonha eles se safaram...

Brasil, o país do futuro !?

Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.

Puxa, essa eu não vou nem comentar...

O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.

Para finalizar tiro minha conclusão:

O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.

Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.

Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.

Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

SERIA UMA INJUSTIÇA DIZER QUE CIRO GOMES NÃO TEM PALAVRA...

...Ele tem até mais de uma, aliás, tem uma para cada terno que veste...Vejam mais este vídeo...Impressionante que todo dia sai uma coisa desse tipo e é tudo verdade...O cara é bruto mesmo.

http://www.youtube.com/watch?v=Hac4mOUdkvE

RESGATE NO CHILE

O 20º mineiro já está em terra firme; até esta noite todos estarão salvos, conforme previsão da equipe de resgate. Todo o tratamento que receberam durante o processo, desde que foram encontrados até a data do resgate, permitiu que, ao que parece até então, todos tenham sobrevivido sem sequelas. Graças a Deus!!! Graças a todos!!!
Imagina se isso tivesse acontecido no Brasil?! Deus nos livre!!!

QUANTO À MARINA SILVA....

...Estou bastante tranquila. Estou certa de que Marina se manterá neutra nessa disputa; ela, como eu e muita gente, não quer votar em ninguém, e em sua posição o mais acertado é ficar neutra mesmo, votar nulo. Eu votaria nulo, como já fiz muitas vezes, em todas em que não acreditei em ninguém, mas agora, o medo de estar contribuindo de alguma forma para o pior que nos possa acontecer, votarei em Serra. Pessoalmente, não tenho nada contra o Serra, e depois desses oitos anos de governo popululista passei a considerar o governo FHC muito bom. Estamos hoje entre a cruz e a espada, mas estou preferindo a cruz, porque aguentar Dilma e sua "equipe", não dá! É duro demais.
Há uma propaganda petista que diz que quase oitenta por cento do eleitorado brasileiro quer votar numa mulher, porque somou o percentual de votos de Marina e Dilma; só que não é verdade. Quem votou em Marina não votou apenas na mulher, e não votaria e nem votará em Dilma.
A vitória de Marina aqui no DF demonstra a preocupação com o futuro desta nação. Aqui em Brasília estamos na mesma situação: pânico geral. Ou vc vota na Dona Weslian Roriz, ou vota no Filipelli. Temos uma experiência recente de uma administração exercida por um discípulo de Roriz, que superou em muito o seu mestre. Vamos ter que aguentar outro? O pior de Filipelli é a "união" com o PT. Este partido já teve sua chance aqui no DF e mostrou toda sua incompetência; na época do Cristovam Governador as coisas ainda aconteciam em escala menor porque o goveno federal ainda não tinha chegado às mãos do PT. Agora, imaginem o PT no Federal e no Distrital. O duro de se viver nesta maquete gigante, não é só a secura, mas a curta distância dos focos do Poder; daqui é possível ver muito de perto a lambança praticada. Aqui é como se diz: quem pode, pode, quem não pose se sacode; é carteirada pra todo lado, há um vício de poder. Tipo: manda quem pode, obedece quem tem juízo. E isso vem num crescendo assutador, imagina então se o PT tiver nas mãos, oficialmente, também o GDF?!
Precisamos varrer toda essa sujeira deste país; não é verdade que pior não fica, pode ficar sim, vai ficar sim, com Dilma e Filipelli no poder.

"VAMOS ERRAR DE NOVO?" - FERREIRA GULLAR

Não é segredo para ninguém o meu orgulho e admiração por esse pernambucano; e fico mais orgulhosa de mim mesma por isso.
Agora, vamos pensar nessa pergunta que ele nos faz.
Ferreira Gullar não é uma pessoa qualquer, que esteja defendendo interesses pessoais, partidos políticos, ou qualquer coisa menor. Ele defende um país, uma nação, cujo futuro está em nossas mãos. Leia o que ele diz:

Faz muitos anos já que não pertenço a nenhum partido político, muito embora me preocupe todo o tempo com os problemas do país e, na medida do possível, procure contribuir para o entendimento do que ocorre. Em função disso, formulo opiniões sobre os políticos e os partidos, buscando sempre examinar os fatos com objetividade.


Minha história com o PT é indicativa desse esforço por ver as coisas objetivamente. Na época em que se discutia o nascimento desse novo partido, alguns companheiros do Partido Comunista opunham-se drasticamente à sua criação, enquanto eu argumentava a favor, por considerar positivo um novo partido de trabalhadores. Alegava eu que, se nós, comunas, não havíamos conseguido ganhar a adesão da classe operária, devíamos apoiar o novo partido que pretendia fazê-lo e, quem sabe, o conseguiria.

Lembro-me do entusiasmo de Mário Pedrosa por Lula, em quem via o renascer da luta proletária, paixão de sua juventude. Durante a campanha pela Frente Ampla, numa reunião no Teatro Casa Grande, pela primeira vez pude ver e ouvir Lula discursar.

Não gostei muito do tom raivoso do seu discurso e, especialmente, por ter acusado “essa gente de Ipanema” de dar força à ditadura militar, quando os organizadores daquela manifestação ─ como grande parte da intelectualidade que lutava contra o regime militar ─ ou moravam em Ipanema ou frequentavam sua praia e seus bares. Pouco depois, o torneiro mecânico do ABC passou a namorar uma jovem senhora da alta burguesia carioca.

Não foi isso, porém, que me fez mudar de opinião sobre o PT, mas o que veio depois: negar-se a assinar a Constituição de 1988, opor-se ferozmente a todos os governos que se seguiram ao fim da ditadura ─ o de Sarney, o de Collor, o de Itamar, o de FHC. Os poucos petistas que votaram pela eleição de Tancredo foram punidos. Erundina, por ter aceito o convite de Itamar para integrar seu ministério, foi expulsa.

Durante o governo FHC, a coisa se tornou ainda pior: Lula denunciou o Plano Real como uma mera jogada eleitoreira e orientou seu partido para votar contra todas as propostas que introduziam importantes mudanças na vida do país. Os petistas votaram contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e, ao perderem no Congresso, entraram com uma ação no Supremo a fim de anulá-la. As privatizações foram satanizadas, inclusive a da Telefônica, graças à qual hoje todo cidadão brasileiro possui telefone. E tudo isso em nome de um esquerdismo vazio e ultrapassado, já que programa de governo o PT nunca teve.

Ao chegar à presidência da República, Lula adotou os programas contra os quais batalhara anos a fio. Não obstante, para espanto meu e de muita gente, conquistou enorme popularidade e, agora, ameaça eleger para governar o país uma senhora, até bem pouco desconhecida de todos, que nada realizou ao longo de sua obscura carreira política.

No polo oposto da disputa está José Serra, homem público, de todos conhecido por seu desempenho ao longo das décadas e por capacidade realizadora comprovada. Enquanto ele apresenta ao eleitor uma ampla lista de realizações indiscutivelmente importantes, no plano da educação, da saúde, da ampliação dos direitos do trabalhador e da cidadania, Dilma nada tem a mostrar, uma vez que sua candidatura é tão simplesmente uma invenção do presidente Lula, que a tirou da cartola, como ilusionista de circo que sabe muito bem enganar a plateia.

A possibilidade da eleição dela é bastante preocupante, porque seria a vitória da demagogia e da farsa sobre a competência e a dedicação à coisa pública. Foi Serra quem introduziu no Brasil o medicamento genérico; tornou amplo e efetivo o tratamento das pessoas contaminadas pelo vírus da Aids, o que lhe valeu o reconhecimento internacional. Suas realizações, como prefeito e governador, são provas de indiscutível competência. E Dilma, o que a habilita a exercer a Presidência da República? Nada, a não ser a palavra de Lula, que, por razões óbvias, não merece crédito.

O povo nem sempre acerta. Por duas vezes, o Brasil elegeu presidentes surgidos do nada ─ Jânio e Collor. O resultado foi desastroso. Acha que vale a pena correr de novo esse risco?

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O RESGATE NO CHILE

Iniciou-se há poucos minutos o resgate dos mineiros chilenos que, como todo mundo sabe, estão presos em uma mina desde agosto passado. O trabalho de construção do túnel e da cápsula para o resgate teve uma previsão de quatro meses, mas com o esforço e empenho de todos os recursos necessários, conseguiram concluir em dois meses. Agora é rezar, orar, pedir a todos os santos e santas, todos os anjos, todas as forças do universo, para que a operação seja plenamente vitoriosa e que esses homens retornem às suas famílias, suas casas, seus trabalhos, enfim às suas vidas, agora, com certeza, mais fortes e mais conscientes do valor da vida, da amizade, da união. Há que se chamar atenção para aquela pessoa que desceu na cápsula, até onde estão os mineiros, para prepará-los para o resgate; esse homem está arriscando sua vida para ajudar àqueles "irmãos". O primeiro deles, Florencio Ávalos,  já está na cápsula.
Estamos na torcida!